Exame de Admissão UEM – História I (2025)

Exame de Admissão UEM – História I (2025): Fundamentos e Sociedades Pré-Coloniais

O exame de admissão de História I na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) é a porta de entrada para a compreensão dos alicerces históricos, focando-se em duas grandes áreas: a História Geral (Antiga e Medieval) e a História de Moçambique anterior ao domínio colonial efectivo. Esta prova é indispensável para os candidatos aos cursos de Ciências Sociais, Humanidades, Educação e Direito, exigindo uma forte capacidade de contextualização e análise dos processos de transformação social. O exame de 2025 demonstrou que o foco recaiu sobre a formação dos grandes impérios em Moçambique (como o Monomotapa) e o impacto da presença mercantil portuguesa na costa e no interior. É crucial dominar as estruturas políticas, económicas e culturais dessas sociedades, distinguindo as diferentes fases da penetração europeia.

1. História Geral: Antiga e Medieval

Este bloco fornece a base cronológica e conceitual.

• Antiguidade Clássica: Foco na Civilização Grega (democracia, filosofia) e Romana (direito, império).
• Idade Média: Características do Feudalismo (estrutura social, economia), o papel da Igreja e o início do Renascimento Comercial.
• Renascimento: Causas, características e o seu impacto na mudança de mentalidades que levou à expansão marítima.

2. Sociedades Moçambicanas Pré-Coloniais

O estudo dos grandes reinos e impérios antes da dominação.

• Comunidades Primitivas: Fases de ocupação e as características das primeiras comunidades que habitaram o atual território moçambicano.
• Os Grandes Estados: Domínio da estrutura política, económica e social do Império do Monomotapa e do Reino de Gaza. Conhecimento sobre a organização dos poderes e o papel do comércio de ouro e marfim.
• Influência Árabe e Comércio do Índico: O papel das cidades-estados da costa (como Sofala, Ilha de Moçambique) e a importância do comércio transoceânico no Oceano Índico antes da chegada dos europeus.

3. A Chegada dos Europeus e a Penetração Mercantil

Análise detalhada do início da presença portuguesa no século XVI.

• Motivações: Factores que levaram à Expansão Marítima Portuguesa e os objectivos de Vasco da Gama ao chegar à costa moçambicana.
• Estabelecimento na Costa: Conquista de cidades-estados e o estabelecimento de feitorias e fortalezas.
• Prazos da Coroa: Caracterização do sistema dos Prazos da Coroa (prazos de Zambeze): a sua origem, estrutura e o papel dos Muzungos e das Chuambos. Compreensão da sua dualidade: ser uma forma de administração colonial e, ao mesmo tempo, uma instituição com forte influência africana.

4. Resistência e a Transição para a Ocupação Efectiva

Os conflitos iniciais e a mudança de estratégia portuguesa.

• Conflitos Iniciais: As guerras de resistência e os enfrentamentos com as chefaturas locais, nomeadamente no vale do Zambeze.
• A “Questão de Moçambique”: O início da competição de potências europeias pelo território (ex: Grã-Bretanha) e a necessidade de Portugal de transformar a presença mercantil em dominação territorial efectiva (passagem para a História II).

Estratégia de Sucesso para o Exame de Admissão em História I

Para ter um bom desempenho no exame de admissão de História I, é necessário estabelecer pontes entre a História Geral e a de Moçambique:

1. Contextualização: Sempre que estudar um tema moçambicano (ex: Comércio do Índico), relacione-o com um tema mundial (ex: Expansão Marítima). Isso ajuda a memorizar e aprofundar a análise.
2. Identificação de Estruturas: Concentre-se nas estruturas políticas e económicas dos Impérios do Sul (Monomotapa, Gaza). Entender quem governava e como se produzia riqueza.
3. Resolução de Questões: Utilize o exame de admissão UEM – História I (2025) para praticar a identificação de conceitos-chave (ex: “chibalo,” “Muzungo,” “Feitoria”).

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